domingo, 17 de fevereiro de 2013

JESUS, O CABEÇA DA IGREJA



O mundo inteiro acompanha, surpreso, a renúncia de Bento XVI, como líder maior do Catolicismo Romano. O alemão Joseph Ratzinger é o 265º papa e um dos maiores expoentes teólogos da Igreja Romana. Homem culto, que domina seis idiomas, entre eles o Português. É autor de vários livros, pianista e membro de várias academias científicas. É reconhecidamente conservador. Combateu firmemente a teologia da libertação. Como chefe de Estado e líder de um dos maiores segmentos religiosos do mundo, é uma das pessoas mais respeitadas de nosso tempo. Porém, o momento é oportuno para fazermos algumas reflexões sobre a posição que o Papa ocupa. É o Papa o cabeça da igreja, a pedra fundamental sobre a qual a igreja está edificada, o supremo mediador e o substituto do Filho de Deus, como preceitua a dogmática romana? Vejamos o que a Palavra de Deus ensina:
Em primeiro lugar, Jesus é o cabeça da Igreja. Essa verdade está meridianamente clara em Efésios 5.23. Nenhum homem, por mais culto ou piedoso, poderia ser o comandante da igreja universal. Somente Jesus tem essa honra. Jesus é o dono da igreja, o Senhor da igreja, o cabeça que governa a igreja, o bispo universal da igreja.
Em segundo lugar, Jesus é a pedra sobre a qual a Igreja está edificada. O papado está alicerçado na interpretação de que Pedro é a pedra sobre a qual a igreja está edificada e que todo papa é sucessor de Pedro. A grande questão é se essa interpretação tem amparo bíblico. O contexto de Mateus 16.18 está todo voltado para a Pessoa de Cristo. O próprio Pedro deixou claro que Jesus e não ele é a pedra sobre a qual a igreja está edificada. No começo do seu ministério Pedro disse que Jesus é a pedra (Atos 4.11) e no final do seu ministério, quando escreveu sua primeira carta, tornou a enfatizar esse mesmo fato (1 Pedro 2.4-8).
Em terceiro lugar, Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. O título concedido aos papas, “Sumo Pontífice”, significa supremo mediador. Essa expressão não cabe a nenhum líder religioso, pois a Bíblia é categórica em afirmar que só existe um Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo (1 Timóteo 2.5). O próprio Jesus disse: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
Em quarto lugar, Jesus enviou o Espírito Santo como seu substituto. O título atribuído aos papas “Vicarius Fili Dei”, ou seja, substituto do Filho de Deus, também, não pode ser concedido a nenhum homem. O substituto do Filho de Deus não é o papa, nem qualquer outro líder religioso, mas o Espírito Santo (João 14.16). O Espírito Santo, sendo Deus, está para sempre com a Igreja e na Igreja. O Espírito Santo veio para exaltar a Cristo e nos conduzir à verdade.
Em quinto lugar, Jesus é o dono da Igreja. Foi o próprio Jesus quem disse a Pedro que ele mesmo edificaria a sua igreja (Mateus 16.18). A igreja é Deus, pois foi comprada com o sangue de Jesus (Atos 20.28). Jesus nunca passou-nos uma procuração, dando-nos a liberdade para sermos os donos de sua Igreja.
Em sexto lugar, Jesus é o edificador da Igreja. Nós somos os cooperadores de Deus, mas é Deus mesmo quem edifica a sua Igreja. Um planta, outro rega, mas o crescimento vem de Deus (1 Coríntios 3.9). Jesus disse: “Eu edificarei a minha igreja” (Mateus 16.18). Não conseguiríamos acrescentar nem um membro ao corpo de Cristo, mesmo que usássemos todos os recursos da Terra.
Em sétimo lugar, Jesus é o protetor da Igreja. A igreja não caminha vitoriosamente à parte da assistência e proteção de Cristo. Ele disse: “… e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18). Os inimigos da igreja são muitos e perigosos, mas Jesus é o nosso escudo e protetor. Ele é o general desse glorioso exército que caminha triunfantemente rumo à glória. Bendito seja seu santo nome!
 :: Hernandes Dias Lopes

sábado, 16 de fevereiro de 2013



O BEM MAIOR

Não existe maior bem do que fazer a felicidade de alguém. Nem nada menos caro, nem mais fácil, pois que a felicidade é algo que se pode oferecer em gestos, e atenções.
Se olhamos à nossa volta, percebemos que a carência humana está no fato das pessoas terem perdido os valores imateriais a favor dos materiais. Compra-se quase tudo em nossos dias...mas o bem ninguém compra. Compra-se até companhia, mas não a sinceridade. Compra-se conforto, mas não a paz de espírito, não a tranqüilidade, menos ainda a felicidade. Esta a gente oferece. 




   


Há uma grande diferença entre o dar e o oferecer.
Quando damos, estendemos a mão, mas quando oferecemos... é nosso coração que entregamos junto, é um pedacinho de nós que vai caminhando na direção do outro
e o bem que ele provoca retorna ao nosso interior.
Tornamos pessoas felizes quando damos de nós mesmos.
E damos de nós quando oferecemos o que quer que seja de coração escancarado. O grande mal do mundo consiste no fato das pessoas guardarem coisas para si. 


Guardam bens, guardam sentimentos, guardam declarações, guardam ressentimentos, falam ou calam na hora errada. Vivem de aparências com as gavetas da alma repletas de coisas inúteis. E quando morrem, tornam-se pó, como todo mundo, sem ter aproveitado o tempo para compartilhar, com honestidade, o bem que a vida lhes ofereceu.

A maior herança que podemos deixar à humanidade é o amor que oferecemos de várias formas, são as pequenas felicidades do dia-a-dia que vamos distribuindo aqui e acolá, a compreensão que acalma as almas inquietas e a ternura que abranda os desenganos da vida.
E o que representa a felicidade hoje pode não representar amanhã. Por isso ela é tão múltipla, tão incompreendida e tão necessária. Por isso é tão importante distribuir sorrisos, plantar flores, fazer visitas, dar bom dia e boa noite,
não se esquecer dos abraços e dos te amo
imprescindíveis ao coração.
Leticia Thompson